domingo, 26 de abril de 2009

Dicas de como estudar II

Olhem esses endereços na internet que o Juliano me indicou:

http://www.esec-tondela.rcts.pt/comoestudar/comoestudar.htm
http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/herbertgois/memorizacao003.asp

Até mais

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Enem exigirá do aluno capacidade de relacionar temas

O novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que deverá substituir o vestibular de parte das universidades federais a partir deste ano, exigirá dos estudantes conhecimento, raciocínio e, principalmente, capacidade de relacionar temas para chegar à resposta correta. Uma mesma pergunta poderá incluir, ao mesmo tempo, temas de história e geografia, de biologia e química ou de literatura e compreensão de linguagem.
Exemplos de questões preparadas para a reportagem pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostram que o novo Enem será não apenas mais longo, mas bem mais complexo. "No Enem atual, o aluno não precisa, por exemplo, saber ciências. Uma pessoa que lê bastante pode ter um bom resultado", explica o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes. "O novo exige mais conhecimento de conteúdo."

O exame concentrava suas questões em interpretação de textos e linguagens e lógica, sem contar com perguntas de ciências, história e geografia. Já os vestibulares cobrem todas as áreas, mas tendem a se concentrar em perguntas com respostas muito específicas. Um exemplo, retirado da Fuvest de 2008, é uma questão que, após um pequeno texto, pergunta a qual movimento ele se referia: liberalismo, feudalismo, mercantilismo, escravismo ou corporativismo. "Esse tipo de questão não cairá no novo Enem. Serão todas de contextualização e situações-problema", diz Reynaldo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

VEJA NA INTEGRA AS MUDANÇAS NO VESTIBULAR DA FUVEST 2010

O maior vestibular do país anuncia mudanças para 2010. Mas, segundo a pró-reitora de Graduação da USP, professora Selma Garrido Pimenta, que concedeu entrevista coletiva sobre a reforma nessa quinta-feira (16), não há motivos para aflição entre os estudantes que já vêm se preparando para o exame. As novas características da prova da Fuvest para ingresso nos cursos de graduação da USP não representam uma total ruptura do que já vem sendo realizado, sendo mantidas as mesmas disciplinas e seus respectivos programas.

Uma das principais modificações anunciadas pelo Conselho de Graduação é a desconsideração da nota da primeira fase para o resultado final, o que visa aprimorar a seleção pelo mérito. Isso porque, como afirma a pró-reitora, “estudos e análises realizados pelo GT [Grupo de Trabalho] Vestibular demonstraram que o desempenho na primeira fase tem sido pouco preditivo do bom aluno que se revela na segunda fase.”

Assim, a primeira fase permanece com suas 90 questões objetivas, sem nenhuma alteração na proporção entre as disciplinas e no tempo de prova, mas a nota obtida servirá apenas para levar ou não o vestibulando para a próxima etapa, não sendo computada para a classificação final. “No último ano tivemos cerca de 122 mil candidatos inscritos disputando as 10.557 vagasde que a USP dispõe, e ainda precisamos manter um vestibular bastante seletivo”, explica a professora.

Além disso, com o objetivo de valorizar o conjunto das disciplinas, as questões abertas da segunda fase passam a contemplar todas as disciplinas da primeira, e não apenas as selecionadas para cada carreira. A partir de agora, a distribuição de cada disciplina na segunda fase fica assim: primeiro dia, para todos os candidatos, prova de redação e 10 questões discursivas de língua portuguesa, com a duração de quatro horas; segundo dia, para todos os candidatos, prova com 20 questões discursivas contemplando os conteúdos das disciplinas de biologia, química, física, matemática, história, geografia e inglês, sem divisão rígida entre as disciplinas, sendo que uma mesma questão poderá abordar o conteúdo de mais de uma delas; terceiro dia, prova com 12 questões contemplando duas ou de três disciplinas, a depender da carreira escolhida. A divisão será equânime entre as disciplinas, seis de cada uma das duas, ou quatro de cada uma das três. As provas do terceiro dia terão o mesmo peso das demais; a única diferença é que cada unidade responsável por determinada carreira é quem definirá as disciplinas escolhidas.

Segundo Selma, o novo formato da prova foi definido a partir de discussões contínuas realizadas pelo Conselho e pelo GT Vestibular, sempre se respaldando em estudos qualificados. Além disso, procurou-se atender às demandas dos próprios estudantes, a exemplo da distribuição de dias e horas de provas, que muitas vezes era motivo de cansaço e estresse entre os mesmos.

A professora também tranquiliza os candidatos em relação ao anúncio da relação de disciplinas do terceiro dia por carreira: “a divulgação será feita de maneira antecipada, no máximo na data da divulgação da resolução do vestibular – mas estamos fazendo um esforço para que este anúncio seja feito antes mesmo disso.”

Bônus

O peso do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na nota final permanece inalterado, correspondendo a 20% da nota da primeira fase. Os programas Inclusp e Pasusp também seguem sua programação normal. A manutenção se deve aos bons resultados que a Universidade vem obtendo em sua meta de ampliar o número de egressos de escolas públicas em seus quadros. No último ano, 30,1% dos ingressantes correspondiam a este perfil.

Mas a pró-reitora afirma que as mudanças específicas que estão sendo anunciadas não são direcionadas a privilegiar nenhum segmento de alunos, seja de escola pública, privada ou cursinho. Para isso, já existe o conjunto de bônus oferecidos, inclusive o Pasusp, cuja escolha em participar ou não cabe ao candidato.

Perpectivas
Questionada se há mais mudanças em vista, a professora reiterou que nada neste tipo de processo “é feito de forma brusca”. Mas sim, há uma agenda de avaliações para possíveis mudanças, com destaque para um projeto de unificação da primeira fase entre as três universidades estaduais paulistas: USP, Unesp e Unicamp. “Estas três instituições têm características muito parecidas, mas também têm suas especificidades que devem ser preservadas. Para avaliar como isto pode ser feito ainda temos que nos debruçar sobre esta proposta”, conclui. 

USP APROVA NOVO FORMATO NO VESTIBULAR DA FUVEST 2010

O Conselho de Graduação da USP (Universidade de São Paulo) aprovou na tarde desta quinta-feira (16/4) mudanças para o próximo processo seletivo, segundo informou a assessoria de imprensa da instituição. A Fuvest 2010, no novo formato, manterá a primeira fase com 90 questões - mas as provas da segunda fase foram alteradas.

A primeira fase também passou a ser eliminatória - ou seja, a nota não conta mais no final do processo seletivo para classificar os estudantes. Apenas elimina quem não tiver desempenho suficiente para chegar à etapa final.

A segunda fase do vestibular vai avaliar todas as matérias do ensino médio. Até a Fuvest 2009, só disciplinas relacionadas ao curso pretendido eram alvo de exames.

No primeiro dia da segunda fase, o candidato resolverá uma prova de português com dez questões discursivas, mais uma redação. No segundo dia, será a vez de 20 perguntas de biologia, química, física, matemática, história, geografia e inglês. Já o terceiro dia terá 12 questões que podem variar conforme o curso (até três disciplinas podem ser abordadas).

A pró-reitora de Graduação da USP, Selma Garrido Pimenta, procurou tranquilizar os candidatos: "Quero ressaltar aos alunos que pretendem prestar o vestibular da Fuvest que continuem estudando, pois a questão do mérito continuará mantida. As mudanças são na forma, não no conteúdo. O que está sendo sinalizado com esta mudança é a importância do aluno ter uma visão conjunta das disciplinas", disse.

Contextualização

A USP também pretende incluir questões contextualizadas na segunda fase, que abarquem conhecimentos de mais de uma disciplina - as chamadas perguntas interdisciplinares. De acordo com a proposta da instituição, uma maneira de se cobrar o conteúdo de maneira integrada é fazendo enunciados que exijam a resolução de problemas.

As alterações no processo seletivo começam já na primeira fase, que deverá ter caráter mais generalista e apenas eliminar os candidatos menos preparados. A pontuação obtida nesta fase, diferentemente do que ocorreu até a Fuvest 2009, não será mais aproveitada na nota final e na classificação dos vestibulandos.

O projeto pretende fazer com que a segunda fase seja mais "padronizada" e executada em três dias. Todos os vestibulandos continuam com os exames de português inaugurando a etapa decisiva da seleção.

Para os cursos de arquitetura, artes plásticas e artes cênicas, será aplicada também uma prova de habilidades específicas, considerada a quarta avaliação da segunda fase.

Enem

A utilização da nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) será mantida, para ajudar o vestibulando quando for o caso. Quem tiver uma boa média, poderá aproveitá-la em até 20% do total de pontos da primeira fase.

Como a primeira fase será descartada na classificação final, a nota do Enem passa a ajudar só para chegar até a etapa decisiva. Na hora de conseguir a vaga mesmo, na segunda fase, o Enem não renderá pontos.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Algumas dicas de como estudar melhor

Aqui estão algumas dicas de como estudar melhor. Elas são apresentadas aos meus alunos na PUC-Campinas nos cursos de Economia e Administração no início dos cursos. Click abaixo:

ftp://ftp-acd.puc-campinas.edu.br/pub/professores/CEA/dimas/PAAA2/

sábado, 11 de abril de 2009

Como fazer um bom trabalho escolar?

Trabalho escolar. Essa expressão cria pânico no mais inteligente dos seres. Mas se você aprender a forma correta de se produzir um bom trabalho, vai achar bem fácil nas próximas vezes em que o professor pedir um texto mais elaborado. 

O primeiro passo é delimitar o tema. Por exemplo, se o professor pedir um trabalho sobre a I Guerra Mundial, então você terá que abordar todos os aspectos desse fato, desde suas origens até as suas conseqüências. No entanto, se ele pedir um trabalho sobre as alianças estratégicas desse período, então você deverá ater-se ao tema proposto. Nestes casos o “mais” vira menos. Tentar rebuscar demais pode ser visto pelo seu professor como uma maneira de “enrolar” sobre um assunto que você não domina. 

Delimitado o tema, é hora de procurar fontes diversas que expressem as diferentes abordagens e opiniões dos autores. Isto sim vai fazer diferença no seu trabalho, pois vai provar que você pesquisou bastante antes de fazer o texto. Ao ler os livros, vá fazendo um resumo com as principais idéias do texto. Ao final da pesquisa você terá todo o material necessário para escrever um texto de sua total autoria, ou seja, sem cópia. 

Um bom texto é um texto autêntico, sem reproduções, salvo aquelas que são citadas entre aspas nos casos de fala muito relevante. A ortografia é imprescindível, e com a popularização do computador, são poucos os professores que aceitam erros ortográficos e gramaticais nos trabalhos, pois os editores de texto fazem correções automaticamente. Para ter a certeza de que o seu texto está claro, peça para que alguém o leia e pergunte se as idéias estão concisas e objetivas. 

Visual 

A organização visual de um trabalho é imprescindível para dar credibilidade ao seu conteúdo. Por isso, nada de desenhos, figuras e cores em demasia. Se for realmente importante dar destaque a algo, use o “negrito”. Na capa deve constar o nome da escola, o título do trabalho, o nome do aluno, a cidade e a data. O trabalho pode ser encadernado (no caso de muitas folhas) ou colocado em pastas com canaletas nas laterais para ser lido como um livro. 

Por dentro, o trabalho deve estar impecável. A fonte mais usual é a Times New Roman de tamanho 12. Essa configuração deve ser a mesma em todo o trabalho, salvo a capa. Se o texto tiver muitas páginas, aconselha-se numerá-las e produzir um sumário contendo os subtítulos e as páginas em que eles se encontram. É necessária a produção de uma introdução, que explique do que se trata o trabalho e os temas que serão abordados. 

No final, uma conclusão deve ser redigida, explicitando os novos conhecimentos adquiridos por você ao fazer o trabalho. A bibliografia deve vir por último e deve nela constar todo o material consultado por você, seguindo o modelo abaixo: 

SOUZA, Marla Rodrigues. Como produzir um bom trabalho. 2ª edição. Goiânia: Editora Brasil Escola, 2008. 

As páginas de internet também devem ser citadas. Com essas dicas, fazer um trabalho escolar vai ser fácil, fácil. Anote o passo-a-passo e surpreenda o seu professor com um trabalho de excelente qualidade! 

Por Marla Rodrigues
Equipe Brasil Escola

Dicas de como estudar.

 É comum vermos os jovens estudantes do ensino médio tentando fugir de estudar em casa, mas é importante que eles tenham em mente a importância do estudo diário e não só na véspera da prova. O estudo em casa deve ser uma tarefa contínua, porque o conteúdo programático dessa fase da educação é muito extenso e por muitas vezes podem existir dificuldades de aprendizado ou de fixação e memorização. 

Para combater este mal, tantas vezes corriqueiro no dia-a-dia dos adolescentes, é preciso que eles façam a experiência de estudar diariamente por, pelo menos, um mês e verificar se o “sacrifício” compensa ou não. Com empenho vai ser fácil perceber o quanto estudar será fácil, as aulas se tornarão mais interessantes e as provas serão feitas como se fossem exercícios da tarefa de casa. 

Como começar 

Primeiramente, coloque como meta o ato de não estudar só na véspera da prova e jamais utilizar o período da madrugada para estudar. Além de não haver concentração suficiente nesta hora, o aluno fica com sono e não presta atenção na aula do dia seguinte. O ideal é criar um programa de estudos que acompanhe as suas aulas no colégio. Por exemplo, se durante a manhã você tem aula de Português, História, Geografia e Física então reserve quatro horas do seu dia para revisar o conteúdo dado em sala de aula e resolver exercícios (a única forma de se treinar as disciplinas exatas é resolvendo exercícios). 

Mas, atenção! Quatro horas é um tempo suficiente para se dedicar ao estudo em casa (sem contar o tempo que fica na escola), mas se você precisar ficar um pouco mais de tempo para estudar para uma prova, por exemplo, não se esqueça de jamais ultrapassar cinco horas, sob pena de o seu esforço ser em vão. Afinal, o seu cérebro também precisa descansar e depois de certo tempo entra em sobrecarga e o conteúdo literalmente “se esparrama” da sua cabeça, não fica nada. Portanto, sem exageros! 

O estudo diário ajuda a prevenir os desesperos de véspera de prova, já que estudando só no último dia você vai adquirir dúvidas que não poderão ser sanadas pelo professor. Mas, se você está com o conteúdo em dia e resolver dar uma revisada um pouco antes da prova, cuidado! As informações lidas por você nesse período poderão criar falsas associações e destruir o trabalho de um mês inteiro! Nesse tempo o melhor é relaxar, manter uma respiração calma e esvaziar a mente para que o conteúdo pedido nas questões flua naturalmente. 

E lembre-se que além de estudar é preciso reservar um tempo para o lazer e para praticar exercícios, que ajuda a eliminar a tensão do cotidiano e prepara o corpo para agüentar mais uma maratona de estudo.

Por Marla Rodrigues
Equipe Brasil Escola

www.brasilescola.com